quarta-feira, 30 de maio de 2012

CONTAGEM REGRESSIVA. O Fim Está Próximo?


<= E ouvireis de guerras e de rumores de guerra olhai, não vos assusteis, porque é mister que isso tudo aconteça, mas ainda não é o fim. 
 
Porquanto se levantará nação contra nação e reino contra reino, =>

<= e haverá fomes e terremotos, em vários lugares. 
   Mas todas estas coisas são o princípio de dores. 
 
Nesse tempo muitos serão escandalizados, e trair-se-ão uns aos outros, e uns aos outros se odiarão. =>

<= E surgirão muitos falsos profetas, e enganarão a muitos.

 E, por se multiplicar a iniquidade, o amor de muitos se esfriará. =>

E, logo depois da aflição daqueles dias, o sol escurecerá, e a lua não dará a luz, e as estrelas cairão do céu, e as potências dos céus serão abaladas.

Então aparecerá no céu o sinal do Filho do homem; e todas as tribos da terra se lamentarão, e verão o Filho do homem, vindo sobre as nuvens do céu, com poder e grande glória.

E Ele enviará os seus anjos com rijo clamor de trombeta, os quais ajuntarão os seus escolhidos desde os quatro ventos, de uma á outra  estremidade dos céus.

Porque, assim como o relâmpago sai do oriente e se mostra até ao ocidente, assim será a vinda do Filho do homem.
Vigiai, pois, porque não sabeis a que hora há de vir o nosso Senhor. 

 
   Servos do Senhor, esse testo é muito falado para os incrédulos. Mas essas palavras também foram ditas aos discípulos, onde o próprio Jesus lhes dizia quando estaria próximo o fim, ou seja, quando estaria próximo a sua segunda vinda. 

Que não estejamos desatentos para esses acontecimentos. Jesus está voltando para levar a sua igreja, e com Ele morar no céu.
Prepara-te ó Noiva do Cordeiro! 

quinta-feira, 24 de maio de 2012

Jovens: "Perguntai pelas veredas antigas"


Qualquer super-pregador ou cantor-ídolo da atualidade diria a um auditório repleto de jovens: “Avance! Acredite nos seus sonhos! Prossiga! Você nasceu para vencer! Não volte atrás”. Entretanto, como eu sou “do contra”, a minha mensagem neste artigo destinado à juventude cristã é: “Volte, retroceda enquanto há tempo”. E vou me basear em Jeremias 6.16:
“Ponde-vos no caminho, e vede, e perguntai pelas veredas antigas, qual é o bom caminho, e andai por ele, e achareis descanso para as vossas almas”.

Você já percebeu como muitos jovens cristãos preenchem os seus vazios com elementos do mundo? Estimulados por líderes sem compromisso com a Palavra de Deus — os quais negociam o inegociável —, identificam-se mais e mais com os padrões mundanos (Rm 12.1,2; 1 Jo 2.14-17).O que o torna diferente da juventude descrente, caro jovem? Piercing? Tatuagem? Dança? Visual descolado? Shows? Baladas gospel? Estilos musicais como rap? Aliás, a “cançaum” gospel do momento é um rap que diz:
“Não seja tolo, otário; por que estás assim? Você é responsável por tua vida estar ruim; não dê mais mole pro inimigo pra te acusar; abre a tua boca e comece a cantar... Eu não vou dar bandeira, seguirei até o fim... Ele te chamou pra ser mais que vencedor”. 
Bem, era uma vez um rei chamado Ezequias... No seu reinado, ele perguntou pelas “veredas antigas”. Sabe o que aconteceu? Ninguém pensou em empregar inovações no louvor a Deus, pois os levitas foram orientados a ficarem em pé com os instrumentos de Davi (2 Cr 29.26). Ninguém usou novos instrumentos, mas “os instrumentos de Davi”!“Então, o rei Ezequias e os maiorais disseram aos levitas que louvassem ao SENHOR com as palavras de Davi e de Asafe... E louvaram com alegria, e se inclinaram, e adoraram” (2 Cr 29.30). Além dos instrumentos, os levitas empregaram “as palavras de Davi e de Asafe”! Mas, sabe de uma coisa? Os “levitas” de hoje preferem o mundo! Eles não querem perguntar pelas “veredas antigas”. 
Quais são os CDs do momento, os que mais atraem a “moçada”? São os que apresentam “akela cançaum” de auto-ajuda... Não estou dizendo que todos os “hinos” da atualidade são antibíblicos. Mas tente encontrar algum que fale do sacrifício de Jesus na cruz, da sua ressurreição, da sua vinda ou pelo menos um que glorifique a Deus. 
Os jovens têm ojeriza da Harpa Cristã, de outros hinários tradicionais e de composições um pouco mais antigas. Hoje, em nome da “contextualização”, hinos que enaltecem as verdades da Bíblia são rejeitados! A preferência é pelos “hinos” que, numa linguagem contemporânea, desafiam e xingam o Diabo ou deixam a “galera” de “alto astral”.Um dos hinos “ultrapassados” que alegram o meu coração tem a seguinte letra:
Ao único que é digno de receber A honra e a glória, a força e o poder. Ao Rei eterno, imortal, invisível mas real A ele ministramos o louvor Coroamos a ti, ó Rei Jesus. Adoramos o teu nome, Nos rendemos aos teus pés. Consagramos todos o nosso ser a ti!.
Você pode estar pensando: “Que canção down, que coisa mais careta, brother. Ih, nunca mais vou entrar neste blog... Essa mina pirou geral”. Não, não vá embora, por favor... “Ouça-me” mais um pouco... Sabe o que diz a Bíblia, em Provérbios 24.21?
"Teme ao Senhor, filho meu, e ao rei, e não te entremetas com os que buscam mudanças".
 Eu sei que essa geração prefere ouvir o “som dos adoradores”, que, na verdade, são canções humanistas, que falam de “sonhos” ou desafiam o Inimigo, e num ritmo pra lá de dançante... Sei também que não apenas as letras triunfalistas o prendem; você se “amarra” num estilo musical tipo dance, aprecia um soul, um hip-hop, não é mesmo?No fundo, no fundo, não é bem a adoração que atrai você, e sim o som, a batida, o agito, a galera vibrando e gritando... É isso que preenche a “moçada” de hoje. Quase ninguém está disposto a renunciar-se a si mesmo para seguir a Cristo (Lc 9.23), nem a deixar as suas preferências pessoais... E, como as gravadoras sabem disso, continuarão investindo nesse tipo de “cançaum” parecida com as mundanas... Não se iluda pensando que letras supostamente cristãs purificam estilos impróprios para o louvor. 
Você pode não dar crédito a mim, mas precisa reconquistar o que perdeu. Sabia que há alguns anos os jovens, em vez de passarem a noite dançando e jogando conversa fora em uma balada gospel, preferiam participar de uma vigília, orando e estudando a Bíblia? Volte, volte, volte, jovem! Pergunte pelas "veredas antigas"!Há alguns anos, não havia espaço para shows! Infelizmente, os grupos e cantores se contaminaram pelos interesses comerciais e pela fama, deixando de lado a verdadeira adoração! Mas tente acompanhar os passos de Jesus... Se o Mestre vivesse hoje, aprovaria o que chamam de “adoração profética”, “adoração extravagante” ou “louvor sem limites”? Você acha mesmo que Ele participaria de uma balada gospel?
Esse distanciamento das “veredas antigas” começou de maneira moderada, timidamente, e hoje ocorre a passos largos. Nas baladas gospel, com o incentivo de líderes inescrupulosos, as meninas já dançam até ao chão! São moças que se dizem salvas, porém dançam como as freqüentadoras de bailes funk, sob olhares petrificados dos "santos" meninos...Você pode pensar que sou uma pessoa desatualizada, extremista, que não aceita inovações. Pense o que quiser! Mas eu só tenho 22 aninhos... e também gosto de diversão, de um bom papo e de outras coisas que empolgam a “moçada”. Contudo, o que deve prevalecer não é o que eu e você gostamos de fazer, e sim a vontade do Pai que está nos Céus (Mt 7.21,22). 
Como disse Paulo, caro jovem, “é já hora de despertarmos do sono; porque a nossa salvação está agora mais perto de nós do que quando aceitamos a fé” (Rm 13.11). E ainda: “Desperta, tu que dormes, e levanta-te dentre os mortos, e Cristo te esclarecerá” (Ef 5.14). Pergunte, pois, pelas “veredas antigas” e ande pelo bom caminho! Volte! Só assim você encontrará o verdadeiro descanso para a sua alma. Acredite!

 
Ciro Sanches Zibordi

segunda-feira, 21 de maio de 2012

Quatro tipos de Crente

Assista primeiro o video:



Atualmente, muitos de nós, estamos estacionados. Não fazemos a obra do Senhor, pois pensamos que a obra quem deve fazer é o pastor da igreja e os presbíteros. Mas parece que esquecemos de que Jesus disse aos onze “Ide por todo o mundo, pregai o evangelho a toda criatura” (Marcos 16: 15). Isto que Jesus falou naquela ocasião também serve para nós hoje.

Pois Jesus deixou esta obra de anunciar as palavras da salvação para todos nós que cremos que Ele ressuscitou dentre os mortos e breve virá. Se fizermos a boa obra o Espírito Santo nos dá as revelações proféticas de Deus, “as quais coisas os anjos desejam bem atentar” (1 Pedro 1:12).

É responsabilidade do crente buscar incessantemente o reino de Deus, em todas as suas manifestações, tendo fome e sede pela presença e pelo poder de Deus, tanto na sua vida como no meio da igreja. Levando em consideração o que está escrita em Mateus 11: 12 que diz: “E, desde os dias de João o Batista até agora, se faz violência ao reino dos céus, e pela força se apoderam dele”. Jesus revela novos fatos sobre a natureza dos membros do reino. Aqui Jesus diz que somente quem se esforça apodera-se do reino dos céus. Esses, movidos por Deus, decidem não se contaminar com as práticas pecaminosas e imorais deste mundo e seguem a Jesus Cristo. Em outras palavras, pertencer ao reino dos céus e desfrutar de todas as bênçãos de Deus requer esforço sincero e constante, permanecer no combate de fé.

Não conhecerão o reino dos céus aqueles que raramente oram, que negligenciam a Palavra e que tem pouca fome espiritual. Mas o reino dos céus é para crentes como José, Natã, Elias, Daniel e seus três amigos, Pedro e João, Estevão e Paulo. Que em meio às dificuldades, em meio às tentações, em meio às lutas não negaram o seu Deus e resistiu até o fim.

Ser crente não é chegar na igreja atrasado, sentar e ficar observando os membros da igreja que glorificam o Deus Vivo, ser crente não é observar a roupa da irmã. Que possamos ser crentes e não ter apenas a aparência de uma boa pessoa. Mesmo estando neste mundo, devemos não nos contaminar com ele, pois estamos nele, mas não somos dele.

Temos que enfrentar a este mundo com a couraça da fé e de amor, e tendo por capacete a esperança da salvação, junto com a espada do Espírito Santo, que é a palavra de DEUS, porque não devemos nos envergonhar do evangelho de Cristo, pois é o poder de Deus para salvação de todo aquele que crê, porque em nenhum outro há salvação, nem debaixo do céu há outro nome, dado entre os homens, pelo qual devamos ser salvos.

quarta-feira, 16 de maio de 2012

A QUESTÃO DO MISTICISMO POPULAR

Dentre os fatores formativos da cultura brasileira, a superstição e o misticismo têm sido reconhecidos como marcantes. Desde as simpatias, passando pelas crendices e incluindo o apego ao mágico e ao sobrenatural, o povo mostra um grande interesse palo lado não racional da realidade.

Quem não ouviu falar do Saci-pererê, da Mula-sem-cabeça? Quem não já deu olhada na coluna do horóscopo de um jornal ou de uma revista popular? Quem não se espanta com o crescimento perturbador dos movimentos de aparência evangélica, mas que exploram a fundo esse componente cultural do brasileiro? E a espantosa multiplicação Umbanda, religiosidade sincretista de prática altamente brasileira?
    Há indícios, inclusive, de que esse direcionamento do povo para o lado místico tem aumentado e vai crescer até o fim do século, penetrando todas as classes sociais.
    O QUE ISSO SIGNIFICA? Como deve o cristão posicionar-se de tão deslavado endeusamento da magia e da superstição?

   1. Devemos ompreender e respeitar o sentimento do povo - A fim  de que possamos posicionar-nos como cristãos, é necessário que entendamos o fenômeno do misticismo universal. O misticismo é evidência de que o homem possui um sentimento religioso desde que nasce e da inadequadas respostas que ele da essa motivação inteira. Desde que se afastou de Deus, perdendo o  contato com seu criador, o homem guia-se pelo escuro espiritual, procurando dar vazão ao seu sentimento e fé. Temos que separar, portanto, compreensão de fenômeno, o sentimento básico que o origina,das formas pelas quais se expressa. Um posicionamento cristão crítico deve, necessariamente, não condenar  ou ridicularizar  ignorante das crendices populares, mas identificar nessas pessoas um a sincera busca de satisfação de suas necessidades espirituais primárias.
    É evidente a inadequação do conteúdo do misticismo popular, das crendices, e das superstições, à luz da Bíblia, da ciência e até mesmo do bom senso. 

   2. O conteúdo do misticismo popular é um traço cultiral - Israel absorveu, pela convivência, as mazelas religiosas dos vizinhos: "Ora, o rei Salomão amou, muito mulheres estrangeiras, além da filha do faraó: moabitas, amonitas, edonitas, sidônia e hetéias das nações de que o Senhor dissera aos filhos de Israel: Não ireis para elas, nem elas virão para voz; doutra maneira perverterão o vosso coração para seguirdes os seus deuses. A estas se apegou Salomão, levado pelo amor (...) Salomão seguiu a Astarote, deus dos sidônios e Milcom, abominação dos amonitas. Assim fez Salomão o que era mau aos olhos do Senhor, e não perseverou em o seguir, como fizera Davi, seu pai (...) Pelo que o Senhor se indignou contra Salomão, porquanto o Seu coração se desviara do Senhor Deus de Israel, o qual duas vezes lhe aparecera (...) (1°Rs 11.1-10).

    Os profetas se levantaram para condenar a busca, pelos israelitas, de fontes de saciação espiritual que fossem Deus: "O meu povo consulta a sua madeira, e a sua vara lhe dá respostas, porque o espírito de luxúria os enganou, e eles, prostituindo-se,  abandonam o seu Deus (...)" (Os 4.12,13). É interessante observar a força dos processos aculturativos nas expressões místicas do povo. Apesar de ter uma revelação inigualável, de um Deus único, justo e bom, que o escolhera como nação, o povo de Israel logo se prostituiu com outros deuses, práticas e superstições: "Quando vos disserem: Consultai os que têm espíritos familiares e os feiticeiros, que chilreiam e murmuram, respondei: Acaso não consultará um povo a seu Deus? Acaso a favor dos vivos consultará os mortos?" (Is 8.19).

    Deus condenou enfaticamente toda e qualquer expressão do sentimento religioso que fosse a sua adoração: "Quando entrares na terra que o Senhor teu Deus te dá, não aprenderás a fazer conforme as abominações daqueles povos (...) Porque estas nações, que hás de possuir, ouvem os prognosticadores e os adivinhadores; porém, quando a ti, o Senhor teu Deus não te permitiu tal coisa (Dt 18.9-14). Mas, apesar dessa proibição, Israel aceitou e incorporou em seu culto as práticas e crendices das nações vizinhas.

    Todas as culturas, filosóficas, produziram conteúdos místicos apartir da mistura de pessoas entra tradições diferentes. O pano de fundo universal é o animismo, crença de que os objetos e seres da natureza são todos dotados de espíritos. A experiência de Paulo com Atenas, narrada em atos 17.16-34, evidencia a força do processo  sincretista e como os conteúdos místicos passam através  das  culturas.

    Não poderia ser diferente a realidade brasileira. O misticismo popular, expressão do sentimento religioso inato e ingênuo de nossa gente, foi buscar nas culturas que deram origem à nossa nacionalidade os conteúdos necessários à construção do imaginário popular.

    3. As origens do conteúdo do misticismo brasileiro - Divisamos quatro grandes componentes na formação cultural do brasileiro que contribuem para a seleção de conteúdo:o catolicismo português, as religiões africanas, a influência dos índios brasileiros e o espiritismos.

     a. O catolicismo português - A religião implantada no Brasil por nossos colonizadores foi um catolicismo romano, profundamente místico, centrada no culto aos santos e à Virgem Maria. Sem conteúdo doutrinário, levou a uma prática de fé baseada em tradições familiares e sociais, a padroeira e festas, com uma tendência à facilidade para misturar-se com outros conteúdos.

    Além disso, o catolicismo trazido de Portugal para o Brasil já veio alicerçado por influências, principalmente pela magia européia. O caráter secular das festas católicas acabaram por permitir a descaracterização da sua suposta fé cristã e a mistura com toda sorte de superstições. O culto aos santos, como intermediário entre o homem e Deus, nada  mais é do que um politeísmo  disfarçado, facilitando a identificação dos santos católicos com as identidades africanas e indígenas. O pobre povo brasileiro viu-se logo, vítima  das mais terríveis influências religiosas,  construindo,então, para expressar o seu sentimento religioso, um falso universo místico que lhe servisse de apoio.

    b. As religiões africanas - A escravidão negra, que caracterizou a formação social e econômica do Brasil colônia e da época imperial, é o segundo componente de nosso universo místico. Os escravos trazidos para o Brasil, dos grupos sudaneses e bantus, possuíam uma religião relativamente sistematizada, onde o conceito de Deus era distante e incessível, exigindo a intermediação de guias espirituais ou orixás que solucionassem os anseios do cotidiano.

    Levados para as fazendas, os escravos tiveram uma permissão estreita de manter seu culto, e se sentiram obrigados a camuflá-lo com o verniz do catolicismo. Deviam participar das festas em honra ao santo padroeiro da fazenda. Essa situação levou a misturas entre as suas religiões, pois para os africanos os santos católicos eram muito parecidos com os seus orixás, e logo se identificaram. Logo Ogum passou a ser São Jorge, e assim ainda é hoje...

    c. A influência indígena - Embora a cultura dos índios brasileiros  tenha sido destruído no processo de colonização, ampla miscigenação com a raça branca e com a negra que resultou no caboclo contribuiu, sem sombra de dúvida, para o misticismo popular. As lendas, crendices  e o universo religioso dos índios era marcado por uma cosmovisão eminentemente animista, onde os espíritos tudo permeavam. Os mortos e os vivos mantinham uma comunhão, e o processo decisório era todo baseado no presságio e adivinhações.Elementos como tupã, o Saci-pererê, o Curupira e o Caipora foram incorporados ao folclore brasileiros através dos índios. A figura do pagé o mágico da tribo, confundia a religião com a medicina, abrindo caminho para a crendice dos curadores e das benzedeiras, tão comuns no interior do brasil. Todos esses elementos, mesmo quando totalmente retirados de seu contexto social, contribuíam para formar no povo brasileiro a visão mística e supersticiosa.

    d. O espiritismo kardecista - A dependência cultural da velha Europa fez com que a intelectualidade brasileira, no século XIX, buscasse lá também a sua formação espiritual. Principalmente a cultura francesa exerceu forte influêcia na formação do Brasil império, sendo o francês a língua chique da época.

    Allan kardec era o pseudônimo de um professor  francês que, psicografando, segundo cria, um poeta celta, sistematizou o espiritismo dentro do contexto europeu. Intelectuais brasileiros, muitos dos quais estudaram na frança, trouxeram para o Brasil os ensinos de Kardec e difundiram a doutrina espírita.

    O espiritismo colocou  Deus como incessível, devendo a prática religiosa centrase na comunicação com os mortos. A reencarnação foi introduzida como explicação para a dor  e para o sofrimento humano. Os espíritas desencarnados, os mortos, segundo espiritismo, podem entrar em contato com espíritos encarnados, os vivos, através dos médiuns. Essa doutrina é bem parecida com o animismo das religiões africanas das religiões indígenas e do panteão de santos do catolicismo. O resultado foi uma mistura completa, resultando em múltiplas expressões religiosas, como a Umbanda e o Candomblé, as curandeiras e benzedeiras.

    4. A expressão demoníaca - Á luz da Palavra de Deus, todo esse conteúdo é de origem satânica. Usando o termo sentimento religioso do povo, inato no homem, a cultura brasileira desenvolveu todo esse conteúdo idolátrico e místico que não se coaduna com existência de um Deus vivo, santo e bom. Sabemos que os espíritos que se manifestam nas sessões não são o de mortos, mas de demônios. A igreja deve afirma o caráter maligno dessas crenças, só tomarem o lugar do Deus vivo na alma humana.

CONCLUSÃO

    1. O homem é naturalmente religioso (Gn 1.26,27). A imagem e semelhança de Deus, com a queda do homem, embora afetadas, resultam numa busca religiosa para preencher o vazio de Deus.

    2. Sem Cristo, o homem enche o seu mundo religioso de conteúdos falsos, tirados da cultura que o envolve e de suas origens (Os 4.12,13).

    3. As expressões animistas são demoníacas, levando a uma degradação ética e moral do povo e á preservação da ignorância (1Jo 4.2-4).

    4. O povo brasileiro necessita ser liberto das trevas da ignorância espiritual. Proclamemos Jesus Cristo! (Is 61.1).

sábado, 12 de maio de 2012

O Diabo agradece a preferência!

 Não farei um longo comentário... Afinal, o vídeo que lhes apresento é eloqüente o bastante para convencê-los do quanto a igreja evangélica brasileira (ou boa parte dela) tem se desviado da simplicidade que há em Cristo, seguindo a "outro Jesus", a "outro espírito" e a "outro evangelho" (2 Co 11.3,4; 1 Tm 4.1; 1 Jo 4.1).Confiram agora mais uma aberração "evangélica", que mais parece um show da Madonna do que um culto a Deus. Onde vamos parar? E o pior: embora queiram demonstrar que derrotaram e envergonharam Satanás, ele foi o protagonista da festa.

Veja:
 

O "culto" em apreço, sem dúvida nenhuma, é contrário à Palavra de Deus. Por quê?1) Jesus, ao ser tentado pelo Inimigo, valeu-se apenas da Palavra de Deus, sem ofendê-lo ou chamá-lo para a briga. Tão-somente disse "Está escrito" e citou a Palavra (Mt 4.1-11). Mas muitos hoje parecem se achar superiores ao Senhor...2) O arcanjo Miguel, que talvez seja mais poderoso do que o próprio Satanás, não ousou pronunciar juízo de maldição contra ele (Jd v.9). Quem somos nós para fazer isso?
3) Quem gosta de afirmar que amarra o Diabo e domina-o, esmagando-o hoje, precisa considerar o que Paulo disse, inspirado pelo Espírito Santo: "não ignoramos os seus ardis" (2 Co 2.11). Além disso, o mesmo apóstolo asseverou, em 1 Tessalonicenses 2.18: "Pelo que bem quisemos, uma e outra vez, ir ter convosco, pelo menos eu, Paulo, mas Satanás no-lo impediu".4) A postura do crente é de resistência, e não de ofensa ao príncipe das trevas (1 Pe 5.8,9). E essa resistência ocorre quando nos sujeitamos a Deus (Tg 4.7), e não quando dirigimos xingamentos ao Adversário.
5) O Diabo só será esmagado debaixo de nossos pés no futuro (Rm 16.20; Ap 20.10). Por isso, ele ri dessas encenações, pelas quais, na verdade, ele se torna ainda mais popular neste mundo do qual continuará sendo príncipe até ao fim da Grande Tribulação (1 Jo 5.19; 2 Co 4.4; Jo 16.11; Ap 20.1-3).6) Deus rejeita esses shows, ainda que sejam realizados por pessoas aparentemente bem intencionadas (Am 5.23; Jo 4.23,24; Is 29.13; 1 Jo 2.15-17; Rm 12.1,2). A cada dia, nossas igrejas (ou muitas delas) se secularizam. Nunca elas estiveram tão mundanas! E o mundo jamais esteve tão religioso. Não se sabe mais onde começa um e termina o outro...
7) Muitos pensam que Deus aprova esses megashows em razão da grande quantidade de pessoas que deles participam. Que engano! Haja vista Mateus 7.21-23; 24.12; 2 Coríntios 2.17. Entremos, pois, pela "porta estreita" (Mt 7.13,14), pois são poucos os fiéis (Sl 12.1; 101.6; Mt 25.1-13).






texto- Ciro Sanches Zibordi

quarta-feira, 9 de maio de 2012

Isso não é uma aberração?

Alguns internautas se assustam com o adjetivo "aberração", que eu emprego ao me referir a heresias e modismos que nada têm que ver com o pentecostalismo clássico e bíblico.
O que é aberração? Desvio; extravio; extravagância; desarranjo; desordem; desvario; deformidade; anormalidade; irregularidade. Viu como o adjetivo "aberração" é rico em significado? Não o emprego por acaso, e sim por convicção.No vídeo abaixo vemos a visita de um repórter a uma igreja "pentecostal". Se as minhas palavras parecem fortes, dando a impressão de que tenho sido preconceituoso, assistam ao vídeo e constatem que as afirmações que faço, apesar de contundentes, são francas, honestas e baseadas no que dizem as Escrituras em 1 Coríntios 12 a 14. O meu desejo é que o povo de Deus se volte para a Palavra de Deus, pois só assim as verdadeiras manifestações do Espírito Santo terão lugar em nosso meio (1 Co 14.26).

 
Confira o vídeo abaixo:




Ficou assustado com o que viu? Está no YouTube também um “culto pentecostal” em que homens considerados "mestres da fé" ministram à platéia a “unção do riso”. Todos que vêem o vídeo abaixo também confirmam: “Isso é uma aberração”. Alguns se convencem de que não se trata apenas de uma histeria coletiva — há influência demoníaca mesmo.No tal vídeo, uma mulher uiva, como se fosse um lobo. Pessoas caem e lançam-se umas sobre as outras, dando gargalhadas similares àquelas que só podem ser ouvidas em filmes de terror. Um casal sentado, ao ser fitado por um dos super-pregadores, cai ao chão “em câmera lenta”, como se estivesse derretendo — o semblante deles é assustador.

  Confira:


Os vídeos de outro super-pregador brasileiro também impressionam. Ele derruba a todos os que estão à sua frente. Pessoas se enfileiram para receber o golpe de seu “paletó mágico”. Mas, se realmente a unção de Deus está sobre ele, por que não forma uma fila de paralíticos, a fim de levantá-los? O tal pregador (pregador de quê?) derruba as pessos ao chão e comporta-se como um show-man. Todas as atenções se voltam para ele.

 Confira agora:




Diante do exposto, pergunto: O que vimos em todos esses vídeos contribuem para a glorificação do nome do Senhor Jesus, ou apenas para o enaltecimento de famosos super-pregadores que não pregam a Cristo? Preguemos o evangelho de Cristo. Busquemos a verdade, pois o juízo começa pela casa de Deus (1 Pe 4.17).


texto: blog do ciro

sábado, 5 de maio de 2012

Autoajuda 3 x 0 Ajuda do Alto


Esse seria o placar do imaginário jogo da pregação evangélica se considerássemos que cinco em cada cinco (ou seja, todos) preletores dos congressos evangélicos mais conhecidos do Brasil — os que reúnem a maior quantidade de pessoas — priorizam as mensagens de autoajuda, em detrimento das de Ajuda do Alto. E a matéria de capa de uma certa revista mostra que os animadores de auditório estão realmente no caminho certo, pelo menos no que tange às preferências do mundo.

O que a matéria da revista revela, mesmo sem levar em conta as verdades bíblicas, é que o homem natural, que não tem o Espírito Santo nem a mente de Cristo (1 Co 2.14-16), satisfaz-se com ideias e palavras triunfalistas e acredita que elas podem, de fato, mudar a sua vida. E o pior: considerando que os cristãos, dentro das igrejas, estão se satisfazendo com essa modalidade de massagem (quer dizer, mensagem), pergunto: Que tipo de cristãos são esses, que preferem a autoajuda à Ajuda do Alto?

Quanto aos pregadores (ou animadores de plateia) que desejam agradar os homens, valendo-se de palavras que massageiem os egos, a fim de serem bem tratados, admirados e bem recompen$ado$, parabéns! Mas tenho certeza de que os poucos pregadores da Ajuda do Alto não estão alegres com a descoberta da revista, de que a autoajuda está em alta. Eles sabem que isso, em parte, é o cumprimento de 2 Timóteo 4.3: “virá tempo em que não sofrerão a sã doutrina; mas, tendo comichão nos ouvidos, amontoarão doutores conforme as suas próprias concupiscências”.

Mas é possível que algum pregador jovem não saiba ainda qual é a diferença entre mensagens de autoajuda e de Ajuda do Alto. E pergunte: “O que significa ser um pregador de autoajuda?” Na verdade, há muitos jovens pregadores (e também pregadores mirins, conhecidos como gideoezinhos) que estão começando errado. Assistem aos vídeos de seus pregadores-modelos (na verdade, animadores-modelos), assimilam os seus trejeitos (Ei, escute! Levante a mão, levante a mão! Psiu! Olhe pro seu irmão...) e decoram as suas frases de efeito (isto é, bordões de autoajuda berrados ao microfone, acompanhados de línguas estranhas decoradas, e não produzidas genuína e sobrenaturalmente pelo Espírito), sem atentar para o fato de que não estão, verdadeiramente, pregando o evangelho de Cristo.

Quer saber se você prega ou aprecia a falaciosa autoajuda “evangélica”? As mensagens de autoajuda são, mais ou menos, assim: “Estou aqui para dizer que os seus sonhos não morreram! Você é vencedor! Não desista dos seus sonhos! Mas não peça a Deus para matar os seus inimigos. Peça para Ele mantê-los vivos, a fim de que vejam a sua vitória! Você pode estar sofrendo agora, mas a sua vitória terá sabor de mel! Seus inimigos vão estar entre a plateia, e você no palco! Sonhador não morre! Hoje, Deus muda a sua história! No fim do ano, você estará com o copo de refrigerante na mão comerando a derrota dos seus inimigos...”

E a mensagem de Ajuda do Alto, como é? Ela é muito diferente da de autoajuda! Ela apresenta o Senhor Jesus e enfatiza a sua obra, estimulando os ouvintes a glorificá-lo pelos seus feitos poderosos. Ela é cristocêntrica (Cristo é o centro), e não antropocêntrica (o ser humano é o centro). É como a primeira pregação pentecostal, que começou com “A Jesus Nazareno” e terminou com “Senhor e Cristo” (At 2.22-36). Ela não começou com “Hoje tem milagre para você” e terminou com “Você é vencedor”.

A autoajuda diz:
Você, você e você! A Ajuda do Alto assevera: Cristo, Cristo e Cristo! A autoajuda massageia os egos, mas pregadores verdadeiramente chamados por Deus não fazem massagem. Entregam a mensagem! Sim, a mensagem de Ajuda do Alto! Daí Paulo — este sim um pregador-modelo — ter dito ao jovem Timóteo: “Conjuro-te... que pregues a palavra [a Ajuda do Alto], instes a tempo e fora de tempo, redarguas, repreendas, exortes, com toda a longanimidade e doutrina” (2 Tm 4.2).


blog do Ciro

terça-feira, 1 de maio de 2012

"COMO SER ACEITO"


O Desejo de ser aceito pelos semelhantes é a razão mais importante das nossas preocupações. Entretanto ainda mais importante é nos sentirmos aceitos por Deus.

A Bíblia nos ensina que isso acontece pela fé em Jesus Cristo.

Deus aceita o homem pela fé que se tem em Jesus Cristo. Ele faz isto a todos os que crêem porque não há nenhuma diferença entre as pessoas. 'Porque todos pecaram e destituidos estão da Glória de Deus'. Rm 3:23

Mas Deus, pela sua graça, os aceita sem exigir nada, por meio de Jesus Cristo, que os salva. Deus apresentou Cristo como sacrificio, para que por sua morte na cruz se tornasse o meio de os homens receberem o perdão dos pecados pela fé Nele. 

Deus fez isso para  mostrar que Ele é justo. No passado, teve paciência e não levou em conta os pecados dos homens; mas agora Ele apresentou Cristo para mostrar que é justo.

Assim Deus é justo e aceita os que crêem em Jesus Cristo.

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